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sexta-feira, 25 de junho de 2021

The XXXVII Rabelo Boat Regatta

 EN/PT

Crew and skipper of the winning vessel Fonseca "Panascal"

Crew and skipper David Guimaraens of the winning vessel Fonseca "Panascal"

     After a year interval (in 2020 the Regatta was not held due to restrictive measures to combat covid-19 pandemic), this year the city of wine early summer calendar featured once again the 37th edition Rabelo Boat Regatta which, as usual, took place on Saint John's day, 24th June 2021. It is always a good oportunity to see this historic boats in action. (more on Rabelo boats and the Regatta here).

    This year the regatta had a total of 11 participants, however, Symington Family Estates vessels did not participate (Cockburn's "Quinta dos Canais, Graham's, Dow's and Warre "Cavadinha").


    In a sunny early afternoon, with very good weather, the race started at 14:00. Following a course that starts at the mouth of the river Douro, in the "Afurada" area in front of the Douro Marina and goes up the river to the finish line between the Porto riverside and the Sandeman Port wine cellars in Vila Nova de Gaia. Every year the starting time is marked according to the river tides, since the Regatta takes place during high tide to avoid navigation against the current of this heavy and difficult to maneuver vessels.


    The race started with very light wind which, however, luckily was progressively increasing in intensity even in the first phase of the race and throughout the course of the Regatta.

The final classification was:

1st: Fonseca "Panascal"

2nd: Dalva "Gran Cruz"

3rd: Offley

(4th: Barros Porto - 5th: Porto Cruz - 6th: Taylor's "Distinto" - 7th: Rozès - 8th: Calém - 9th: Sandeman "Vau" - 10th: Porto Ferreira - 11th: Kopke)

  A XXXVII edição da Regata dos Barcos Rabelos

    Depois de um ano de interregno (em 2020 a Regata não se realizou por estarem em vigor medidas restritivas de combate à pandemia covid-19), este ano o calendário de início de verão da cidade do vinho voltou a contar com a realização da 37.ª edição da Regata dos Barcos Rabelos que, como é tradição, se realizou no dia de São João, 24 de Junho 2021. É sempre uma boa oportunidade para ver em acção estes barcos históricos. (mais sobre barcos rabelos e a regata aqui)

    Este ano a regata contou com um total de 11 embarcações participantes, no entanto, as embarcações da Symington Family Estates não participaram nesta edição (Cockburn's "Quinta dos Canais", Graham's, Dow's e Warre "Cavadinha").

    Num início de tarde com muito sol e bom tempo, a regata teve início às 14:00. Num percurdo que começa na foz do rio Douro, na zona da Afurada em frente à Douro Marina e sobe o rio Douro até à linha de chega entre a ribeira do Porto e as caves da Sandeman em Vila Nova de Gaia. Todos os anos a hora da largada é determinada em função das marés, uma vez que a regata se realiza durante a maré cheia para evitar a navegação contra a corrente destas embarcações tradicionais, que são pesadas e difíceis de  manobrar.

    Iniciou-se com vento muito fraco que, no entanto, felizmente foi aumentando de intensidade ainda na primeira fase da prova e depois ao longo do percurso da regata.

A classificação final foi:

1.º: Fonseca "Panascal

2.º: Dalva "Gran Cruz"

3.º Offley

(4.º: Barros Porto - 5.º: Porto Cruz - 6.º: Taylor's "Distinto" - 7.º: Rozès - 8.º: Calém - 9.º: Sandeman "Vau" - 10.º: Porto Ferreira - 11.º: Kopke)

©Hugo Sousa Machado

             more information here:

The XXXVI Rabelo Boat Regatta

Taylors 1692-2017 retracing history by sea

The XXXIII Rabelo Boat Regatta

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Todos os anos há um "big fortified tasting" no centro de Londres

     Quando tem início o ciclo do b.f.t. ou big fortified tasting 2019, com o anúncio da abertura de inscrições e reservas para expositores participantes e interessados neste importante acontecimento, que se destina apenas a visitantes profissionais (on trade, off trade e imprensa), num momento de planeamento da agenda de actividades para o próximo ano, ficamos a conhecer um pouco melhor esta mostra.

com permissão the b.f.t.

     The b.f.t., de que se trata?

    É um acontecimento que se realiza anualmente, no centro de Londres, que teve início em 2010, e que ano após ano rapidamente se tornou num acontecimento com enorme sucesso, que é hoje uma referência mundial e a maior mostra especializada e dedicada exclusivamente a vinhos fortificados de todo o mundo. Actualmente, é um evento imperdível, uma excelente oportunidade para conhecer e dar a conhecer a grande diversidade e os diferentes estilos de vinhos fortificados, assim como para reforçar a sua notoriedade e reconhecimento, posicionamento e qualidade, o que é sempre de valorizar. Esta oportunidade de promoção vale não só para o mercado britânico, mas também num âmbito muito mais alargado, considerando a visibilidade do evento.

    É visitado por pessoas interessadas e que têm à partida o propósito específico de provar e conhecer vinhos fortificados, sem a dispersão e a falta de visibilidade que acontece inevitavelmente nas mostras mais gerais e alargadas a todo o tipo de  vinhos.

     Este é um evento que tem como destinatários privilegiados os visitantes profissionais, sejam ligados à hotelaria e restauração, importadores e empresas de distribuição, sommeliers, críticos e jornalistas.


com permissão the b.f.t.

    Os dados que definem o b.f.t., a mensagem da última edição


    A última edição do b.f.t., que foi a 8.ª, decorreu no passado mês de Maio de 2018, na Church House, em Westminster, na cidade de  Londres.
   Para se perceber o alcance actual deste acontecimento, consideremos os seguintes dados:


    Nesta edição houve um total de 637 registos, dos quais mais de 400 visitaram o evento.
    Em termos aproximados, a divisão e constituição dos visitantes foi a seguinte:

  • 45% off-trade, grandes comerciantes de vinho do mercado britânico, como por exemplo, Berry, Bros. & Rudd, Corney & Barrow, assim como outros vários importantes comerciantes com menor dimensão como Vintage Wine & Port, Oxford Wine Company e retalhistas como Wine Society, Waitrose e Fortnum & Mason;
  • 27% on-trade, os responsáveis de restaurantes como "The Fat Duck", "Bar Douro", "Petrus" e "Tate", bares como "Ritz" e "Wine Social & Tapas" e "The Port House", clubes londrinos e colégios de universidades;
  • Os restantes 28% foram constituídos por comerciantes e imprensa generalista e especializada (entre outros, Sunday Times, The Independent, Yorkshire Post, Decanter, Fine Wine Magazine), críticos de vinhos, jornalistas e bloggers (por exp., Julia Harding que integra as "Purple Pages" de Jancis Robinson, Richard Mayson, Alex Liddell e Neal Martin), formadores do WSET e outros formadores independentes, consultores de restaurantes, empresas de relações públicas e as principais casas leiloeiras de Londres.
com permissão the b.f.t.

    Os produtores nacionais em detalhe

    Nesta edição houve uma grande presença de produtores e vinhos nacionais, com uma apresentação alargada dos diversos tipos de vinhos fortificados produzidos em Portugal. Uma forte representação dos vinhos da Madeira, com a participação de 6 casas produtoras e exportadoras, com o apoio e co-financiamento fundamental do IVBAM (Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira) que assim pretende reforçar a aposta no mercado britânico, que em 2017 foi o mais importante para o vinho da Madeira em valor.

    Alguns dos produtores de vinho do Porto, apresentaram e deram a conhecer em primeira mão, os seus mais recentes vintages de 2016, a mais recente declaração de Porto vintage clássico: Quinta das Lamelas, Sandeman, Offley, Quevedo Porto, Barros, Burmester, Calém e Kopke.


com permissão the b.f.t.

   De um total de 290 vinhos fortificados em prova (com origem em Portugal, Espanha, França e Austrália), 206 (71%) com origem em Portugal e assim distribuídos:

    144 vinhos do Porto, 50 vinhos da Madeira, 9 moscatel de Setúbal e 3 vinhos fortificados de outros estilos, que por sua vez representavam um total de 55 marcas de vinhos, 24 de vinho do Porto, 7 de vinho da Madeira, 3 de moscatel de Setúbal e 1 de outro estilo de vinho, que foram apresentados por um total de 43 produtores nacionais, dos quais 18 de vinho do Porto, 6 de vinho da Madeira, 2 de moscatel de Setúbal e 1 de outros vinhos fortificados.

    Para além da apresentação de vinhos, a mostra compreende também na sua programação interessantes e instrutivas provas especiais com apresentações comentadas, que constituem as "Masterclasses", entre outras não menos interessantes, registamos "Niepoort, dawn of a new vintage", em que Dirk Niepoort explicou a arte de combinar os diferentes vinhos da mesma colheita para a criação de um Porto vintage, "Barbeiro, new challenges and projects: a view from 1981 to 2017", uma viagem por diferentes categorias e estilos dos vinhos da Madeira deste produtor.

com permissão the b.f.t.

     Temos também que referir que, ao contrário da aposta empenhada e comprometida do IVBAM que já mencionamos, o IVDP (Instituto dos Vinhos do Douro e Porto) até agora não tem considerado e assumido este acontecimento como uma oportunidade para promoção dos vinhos do Porto, não tanto para os grandes produtores de renome, mas sobretudo para o apoio a pequenos produtores engarrafadores que conseguiriam aqui uma excelente oportunidade para se apresentarem e aos seus vinhos, enriquecendo a diversidade e o conjunto dos vinhos do Porto em participação.

    O mesmo se diga de outros vinhos fortificados portugueses, originais e únicos, estou a lembrar-me do vinho de Carcavelos e do incentivo fundamental da Câmara Municipal de Oeiras para que este vinho não desapareça.

    A próxima edição, The b.f.t. 2019

    Em 2019, o principal objectivo da organização é o aumento do número de visitantes, que se manterá unicamente para visitantes profissionais e não aberto ao público em geral e consumidores individuais, excepto para os convidados dos participantes.
    A data prevista para a sua realização é 16 de Abril de 2019, decorrerá na Church House, em Londres. Mais cedo do que tem sido habitual em anos anteriores para corresponder a uma maior disponibilidade de participantes.
    A organização tem ainda em conta os casos especiais de pequenos produtores para soluções individualizadas de partilha de espaços nesta mostra.


com permissão the b.f.t.

    As opiniões...

    Na opinião de Óscar Quevedo (Quevedo Port Wine), participante na última edição: "a participação no b.f.t. é a melhor forma de dar a provar e expôr os nossos vinhos do Porto à imprensa e compradores do Reino Unido. Uma prova organizada de forma imaculada e com um enorme foco no vinho do Porto. Um evento que o IVDP deveria muito seriamente pensar em organizar uma participação conjunta.".

    Maria Pinto (Quinta das Lamelas/Lamelas Wines), que participou conjuntamente com outro produtor engarrafador do Douro, a Quinta do Mourão, refere que "estamos muito satisfeitos com o evento, desde a organização, visibilidade e público convidado", e que "recomendaríamos a outros produtores, principalmente os mais pequenos produtores engarrafadores.".

    "Uma prova excepcionalmente boa", Dirk Niepoort.

    "As pessoas vêm cá com o estado de espírito de que vão provar vinhos fortificados e penso que isso são muito boas notícias.", Johnny Graham (Churchill's).


    Para mais informações e registo: thebft.co.uk


    As fotografias utilizadas na presente publicação foram gentilmente cedidas pela b.f.t, a quem deixamos o nosso agradecimento.



©hsm

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Calém or A. A. Calém & Filhos, Lda.

EN/PT

Short facts about the city of wine (2)
             
  
The building facing Cais da Estiva and the river Douro and Rua da Reboleira, n.º 7, Porto

    Calém, "A. A. Calém & Filhos, Lda.", also known as Calém house, was a Port wine producing and exporting firm, founded in 1859, by António Alves Calém. In 1912 its offices were located on rua da Reboleira, n.º 7, in Porto (photos above) and with its Port wine warehouses on the opposite bank of the river Douro, in Vila Nova de Gaia, on avenida Diogo Leite, nos. 24 to 42 (photo below).
    In 1998, the "A. A. Calém & Filhos, Lda." company was acquired by the Sogevinus group - Sogevinus Fine Wines, S. A. - and the Calém brand integrates today the Sogevinus wine portfolio brands alongside with Barros, Burmester and Kopke.
     Currently, the n.º 7 of rua da Reboleira, in Porto, is the "Quinta do Sagrado" company offices, Port and DOC Douro wine producers, which is also owned by the Calém family, which through this firm maintains its historical link to the Douro and wine producing and marketing.


Calém Port wine warehouses on avenida Diogo Leite, Vila Nova de Gaia

Calém ou A. A. Calém & Filhos, Lda.
Factos breves sobre a cidade do vinho (2)

    Calém, "A. A. Calém & Filhos, Lda.", também conhecida como Casa Calém, era uma firma produtora e exportadora de vinho do Porto fundada em 1859 por António Alves Calém. Em 1912, os seus escritórios estavam localizados na rua da Reboleira, n.º 7, no Porto e com os seus armazéns na margem oposta no rio Douro, em Vila Nova de Gaia, na avenida Diogo Leite, nos. 24 a 42.
    Em 1998, a firma "A. A. António Calém & Filhos, Lda." foi adquirida pelo grupo "Sogevinus" - Sogevinus Fine Wines, S. A. - e a marca integra o universo de marcas de vinhos deste grupo com a Barros, Burmester e Kopke.
    Actualmente, no n.º 7 da rua da Reboleira, no Porto, funcionam os escritórios da empresa "Quinta do Sagrado", produtor de vinho do Porto e DOC Douro, que mantém assim a sua histórica ligação à produção e comercialização de vinhos.

©HSM

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segunda-feira, 16 de abril de 2018

2016 Vintage Port: the prelude to a classic declaration

EN/PT


    In the present decade and after the celebrated last great Vintage Port classic declaration, the broadest ever, still after the promissing 2015 harvest in which there was a great enthusiasm among the Douro producers and when everything seemed to indicate a classic vintage year, that turned out not to be, now in the beginning of April 2018, the second spring after the 2016 harvest, all points to a Vintage Port classic year, the first vintage declarations and informations of this year are made public by some of the main groups of the sector.

    Sogevinus, and its Port brands, Barros, Burmester, Calém and Kopke, in a difficult and challenging year, presents its vintage Ports with a great structure, robust, concentrated and intense, when compared with the previous 2015 vintage, which qualifies them as a safe value, with great character and an enormous ageing capacity.

    Sogrape, declares 2016 vintage for Porto Ferreira, Offley and Sandeman. Luís Sottomayor, the house winemaker,  points out the classic character and the "robustness and structure" of the 2016 vintage, with "complexity levels, color and structure absolutly exceptional, with tannis present, and a vintage perfect to evolve in the bottle for many years.".

    The Symington Family Estates Vintage Ports, featuring Graham's, Dow's, Warre's, Cockburn's, Graham's "The Stone Terraces", Quinta do Vesúvio, Capela da Quinta do Vesúvio, Quinta de Roriz and Smith Woodhouse. In general, it emphasizes the exceptionalities of these vintages, with fine tannis and an intense and extraordinary color, an impressive structure and balance, with baumés, acidity, tannis and color in a rare and perfect alignment.

    Quinta do Noval and the iconic Quinta do Noval Vintage Nacional, refers to the exceptional quality of this year's vintage, which it considers to be balanced and fresh, with intense fruit, and very aromatic and expressive. They are exceptional vintage ports with and excellent structure.

    Other Douro producers had already declared their vintages, such as Quinta do Javali, Quinta de S. José and Vasques de Carvalho.

    Let's remember that 2016 was a very difficult and demanding year, with a very rainy winter and rain that lasted until May. Then in June, July and August, there were very high temperatures and with little thermal amplitude, a very hot and dry summer until September. In  the conditions described, there was a need for a permanent vineyard and grape maturation monitoring. The rain of mid-September ended up favouring the rebalancing and the grape recovery. Harvesting at the end of September and the beginning of October, eventually compensated, obtaining better balance, maturation and grape quality. The knowledge of the vineyards and of the specific conditions of each parcel were really decisive.

    While we wait for the following vintage declarations, it's always an occasion to celebrate the second vintage Port classic declaration this decade, with a glass of Port, of course!

Porto Vintage 2016: o prelúdio de uma declaração clássica

    Na presente década e depois da última e muito celebrada grande declaração clássica de Porto vintage, em 2011, a declaração mais alargada de sempre, ainda depois da promissora colheita do ano de 2015, em que houve um grande entusiasmo entre os produtores e em que tudo parecia indicar que seria o seguinte ano clássico para o Porto vintage, que acabou por não acontecer, agora com o início de Abril de 2018, na segunda primavera após a colheita de 2016, tudo aponta para um ano de Porto vintage clássico. Chegam-nos as primeiras declarações e informações do vintage deste ano, por alguns dos principais grupos do sector.

    A Sogevinus com as marcas de vinho do Porto, Barros, Burmester, Calém e Kopke, num ano difícil e particularmente desafiante, apresenta os seus vintage como vinhos com muita estrutura, robustos, concentrados e intensos, quando comparados com os vintage de 2015, qualificando-os ainda de valores seguros, com muito carácter e com enorme potencial de envelhecimento.

    A Sogrape declara o vintage 2016 para os vinhos do Porto, Ferreira, Offley e Sandeman. Luís Sottomayor, o enólogo responsável da Sogrape, assinala o carácter clássico e a "robustez e estrutura" dos vinhos do Porto da colheita de 2016, "com níveis de complexidade, côr e estrutura, absolutamente excepcionais, com taninos presentes, perfeitos para evoluirem na garrafa durante muitos anos.":

    A Symington Family Estates, com os vintages Graham's, Dow's, Warre's, Cockburn's, Graham's "The Stone Terraces", Quinta do Vesúvio, Capela da Quinta do Vesúvio, Quinta de Roriz e Smith Woodhouse. Em geral, destaca-se a excepcionalidade destes vintages, com taninos finos e côr intensa e extraordinária, com estrutura e equilíbrio impressionantes, com baumés, acidez, taninos e côr num raro e perfeito alinhamento.

    A Quinta do Noval e o icónico Quinta do Noval Vintage Nacional, refere a excepcional qualidade dos vintage deste ano, que considera equilibrados e frescos, com fruta intensa, muito aromáticos e expressivos. São vinhos excepcionais e com uma excelente estrutura.

    Outros produtores engarrafadores do Douro haviam já assumido esta declaração, como é o caso da Quinta do Javali, Quinta de S. José e Vasques de Carvalho.

    Relembremos que 2016 foi um ano incaracterístico, difícil e muito exigente, com um inverno muito chuvoso e com a chuva a prolongar-se até Maio. Depois os meses de Junho, Julho e Agosto, com temperaturas muito altas e com pouca amplitude térmica, um verão muito seco até Setembro. Nestas condições houve necessidade de um acompanhamento diário e permanente das vinhas e da maturação das uvas. A chuva de meados de Setembro, acabou por favorecer o reequilíbrio e a recuperação das uvas. A vindima do final de Setembro e início de Outubro, acabou por compensar os que tomaram esta decisão, com uvas com melhor equilíbrio, melhor maturação e qualidade. Foi realmente decisivo o conhecimento da vinha e das condições específicas de cada parcela de terreno.

    Enquanto aguardamos asdeclarações que se seguem, é sempre uma ocasião especial e para celebrar mais um vintage clássico, o segundo nesta década, com um copo de Porto, claro!

©HSM


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