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Quinta do Noval 2019 Vintage Port
A non-classic vintage Port year, nevertheless the viticultural year was, in general, favorable to the vine cycle and grape maturation, although it was also unfavourable in many cases for the structure and body of wines - see the: the 2019 Douro harvest report - Quinta do Noval made the decision to produce and declare the two house classic and historic vintage Port wine brands, Quinta do Noval and Quinta do Noval Nacional. There have been consecutive years of vintage Port wine declarations at Quinta do Noval, to which the house defends that if the wines have the "Vintage" quality, then quite simply the wines are declared as Vintage Port, if they don't have "Vintage" quality, they are not declared, and this regardless of decisions and declarations of other producers, in a historic Port wine house where the priority is still Vintage port.
more here: Quinta do Noval Vintage Port wine chart
This 2019 Vintage Port includes a selection of wines from 13 different Quinta do Noval vineyard parcels. It was vinified with the traditional techiques, foot treading the grapes in the granite "lagares" of the old winery, reserved to Port wine production.
It's still a newborn, at the beginning of its long life. It has a dark, dense and heavy ruby color, for what the contribution of the Sousão grape variety was certainly decisive and which, in addition to color gave it the necessary acidity.
It has a very good aromatic intensity, balsamic aromas, namely, notes of mint and eucalyptus, following the Quinta do Noval Vintage Port profile, which are aromas that also express freshness. The set of aromas includes fresh black fruit, black berries and blueberries, which are then repeated on the palate, with a spicy taste. A good complexity, balanced and harmonious, concentrated with excellent tannin structure and good acidity. It has a very long finish. If we had to choose one feature to define without a doubt it would be "elegance".
Always produced in very limited quantities.
Quinta do Passadouro Porto Vintage 2019
It is the first edition of the Quinta do Passadouro vintage Port of its recent "Quinta do Noval" cycle, which began precisely in 2019. The Quinta do Passadouro is located very close to Quinta do Noval, also on the left bank of the river Pinhão, in the valley where this river flows, just after and upstream the Vale de Mendiz village and further down the valley, in this area historically famous for the Port wines it produces.
The grapes come from a field-blend of 30 traditional Douro grape varieties from the Quinta do Passadouro old vineyards. Here, too, the traditional winemaking processes are maintained.
When compared to the prevoius Quinta do Noval Vintage Port of the same year, which is inevitable when tasted at the same time, the differences in style become more pronouced. It has a very dark and concentrated ruby color. Its aroma is warmer, more rustic, rougher, and at this initial stage, less exuberant and aromatically contained. Here the aromas are riper black fruit, black berries and ripe black plums, hints of cocoa and some smoky nuances. Complex, with a solid structure and lots of tannins, ripe tannins, with an intense and long finish. It will definitely accompany us for many years to come and it will be interesting to follow its evolution.
Quinta do Noval Colheita 2007 Tawny Port
Another new feature this year in the Quinta do Noval portfolio. A 2007 single harvest Tawny Port bottled in 2021 (with 14 years ageing in wood casks).
A Colheita Tawny Port wine, like a Vintage Port, is a wine produced from grapes originating from a single harvest or vintage, however, unlike Vintage Port that ages in bottle, the Colheita Tawny, then undergoes a specific ageing process in heavily used oak casks, in this casa with a capacity of 640 liters, for several years until finally bottled (the Port wine special categories regulation refers a minimum ageing period of seven years necessary for the approval of this category).
At Quinta do Noval, the Colheita Tawny Ports are usually bottled with a minimum age of 13 years. The indispensable reference to the bottling date is on the bottle back label. This is the first bottling of the 2007 harvest, which was also a classic vintage Port year, the remaining stock will be kept in casks for later bottlings with longer ageing periods, in which it will gain more complexity.
In the case under consideration, its oxidative evolution gave it a beautiful bright red color with orange streaks. It has an intense and rich bouquet, still with the presence of fresh fruit and then the dried fruits... It has freshness, despite the hot 2007 summer, with mild temperatures in August and hot days in September, balanced by cool nights which were favorable during the grape maturation stage. The wine preserved that element of freshness that is very present and which is one of its main characteristics. There are still some fresh fruit aromas present, and then the notes of evolution, dried fruits, figs, raisins and almonds and hints of spices, peppery, with a good acidity, complex and rich, in a tempting set with a long after taste. Very good and a reference in this special Port wine category.
Other previous Quinta do Noval Colheita Tawny Ports to register: 2005, 2003, 2000, 1997 and 1995.
more about Colheita / Single harvest Tawny Port: Vieira de Sousa, a journey through the history of its Colheita Tawny Ports
Note: Port wine serving temperature is not indifferent, quite on the contrary, a correct temperature is fundamental for its correct perception and appreciation. For Vintage Ports, the reference temperature should be the so-called "cellar temperature", i.e., around 16 to 17ºC. The Colheita Tawny Ports should be served at a lower temperature, around 10 to 12ºC.
"Coravin" system in action. |
Os vinhos do Porto da Quinta do noval, o que há de novo...
Quinta do Noval 2019 Vintage Port
Em ano de Porto vintage não clássico, num ano vitícola que foi, em geral, favorável ao ciclo da vinha e à maturação das uvas, mas menos favorável para a estrutura e corpo dos vinhos - vêr: Douro, o relatorio da vindima 2019 - a Quinta do Noval tomou a decisão de produzir os vintages clássicos das marcas históricas da casa, Quinta do Noval e Quinta do Noval Nacional. No passado recente têm sido anos de declarações vintage consecutivas, que a Quinta do Noval defende explicando que, se a qualidade vintage existe, então muito simplesmente o vinho é declarado, se não tem qualidade vintage, não é declarado, independentemente das decisões e declarações de outros produtores, numa casa histórica de vinho do Porto onde a prioridade ainda é o Porto vintage.
mais aqui: Quinta do Noval Vintage Port wine chart
Integram este vintage uma selecção de uvas de 13 parcelas de vinha diferentes da Quinta do Noval. É vinificado com as técnicas tradicionais, pisa a pé das uvas nos lagares de granito da antiga adega da quinta, reservada aos vinhos do Porto.
É ainda um recém-nascido, apenas no início da sua longa vida. Com uma côr rubi escura, carregada e densa, para o que contribuiu a casta Sousão que, para além da côr lhe confere a necessária acidez.
Com uma boa intensidade aromática, com aromas balsâmicos, entenda-se, notas de menta e eucalipto, de acordo com o perfil dos vintages da casa, aromas que também expressam frescura, depois as notas de fruta preta, amoras e mirtilos, fruta fresca que se repete na boca, apimentado. É notável a complexidade e harmonia, concentrado, com uma excelente estrutura de taninos e boa acidez. Com um longo final. Se tivéssemos que escolher uma palavra para o definir seria certamente "elegância".
Quinta do Passadouro Porto Vintage 2019
É a primeira edição do vintage Quinta do Passadouro, da sua mais recente e nova fase "Quinta do Noval", que se iniciou precisamente em 2019. A localização da Quinta do Passadouro é próxima da Quinta do Noval, também na margem esquerda do rio Pinhão, logo depois de passar Vale de Mendiz e mais em baixo no vale, numa área historicamente famosa pela qualidade do vinho do Porto produzido.
As uvas para este vintage têm origem num field-blend composto por 30 castas tradicionais do Douro, das vinhas velhas da quinta. Também aqui se mantém, na adega da quinta, os métodos tradicionais no processo de vinificação.
Quando comparado e provado em simultâneo com o vintage da Quinta do Noval do mesmo ano, as diferenças de estilos tornam-se mais evidentes. Com uma côr rubi de tom muito escuro, carregado. Tem um aroma mais quente, mais rústico e um pouco mais duro nesta fase, mais contido e menos exuberante. Com aromas de fruta preta mais madura, notas de cacau e nuances fumadas. Complexo e com taninos maduros numa estrutura sólida, com um final intenso e longo. Vai certamente acompanhar-nos durante muitos anos e será interessante acompanhar a sua evolução.
Quinta do Noval Tawny Colheita 2007
Outra das novidades deste ano, um Tawny Colheita engarrafado em 2021, com 14 anos de envelhecimento em cascos.
O vinho do Porto Colheita Tawny, tal como o Vintage, é produzido a partir de uvas de uma só vindima ou colheita, no entanto, as afinidades ficam por aqui, uma vez que ao contrário do Porto vintage que envelhece no ambiente redutor da garrafa, o Colheita Tawny tem um processo de estágio e envelhecimento específico em madeira, em ambiente oxidativo, em contacto com o oxigénio, em cascos de carvalho muito usados e com uma capacidade para 640 litros, durante vários anos até ao momento do engarrafamento (o regulamento das categorias especiais de vinho do Porto exige um mínimo de sete anos).
Na Quinta do Noval, os Colheita Tawny são engarrafados com mais idade, com pelo menos 13 anos de envelhecimento. A indispensável referência à data de engarrafamento está no contra-rótulo da garrafa.
Este é o primeiro engarrafamento da colheita de 2007, que foi também um ano de declaração generalizada de Porto vintage, o restante stock será mantido em cascos para engarrafamentos posteriores com estágios mais prolongados, em que vai ganhar mais complexidade. Engarrafado em pequenas quantidades, 3000 nesta edição.
A evolução oxidativa começa por se reflectir na côr, de um bonito vermelho alaranjado brilhante, com laivos côr de laranja. Com um bouquet intenso e rico, com alguma fruta fresca e depois a surgirem também os frutos secos... O vinho tem frescura, apesar do verão quente de 2007, com temperaturas amenas em Agosto e dias mais quentes em Setembro, equilibrados por noites frescas e maturações equilibradas, o vinho preservou essa frescura que está bem presente e que é uma das suas características principais. Ainda tem presentes alguns aromas de fruta fresca, mas depois as notas de evolução, figos secos, uva passa e amêndoa e sugestões de especiarias, ligeiro apimentado, com boa acidez, complexo e rico, num conjunto guloso com um final persistente. Muito bom e uma referência nesta categoria de vinho do Porto.
Anteriores Colheita Tawny da Quinta do Noval a registar: 2005, 2003, 2000, 1997 e 1995.
mais sobre vinhos do Porto Colheita Tawny: Vieira de Sousa, uma viagem pela história dos Tawny Colheita
Nota: não é indiferente a temperatura de serviço ou prova dos vinhos do Porto, muito pelo pelo contrário, é fundamental para a sua correcta percepção e apreciação. Para os vinhos os Porto Vintage, deve ser referência a chamada "temperatura de cave", i.e., cerca de 16, 17ºC. no caso dos Colheita Tawny, um pouco menos, 10 a 12ºC.
©Hugo Sousa Machado
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