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Photo of the olive grove next to "Pintas" old vineyard, in the Pinhão river valley. The olive trees occupied an ancient "mortório", the stone terraces of what once was a vineyard that was abandoned after the phyloxera crisis in the 70's of the 19th century.
Because not everything is wine in the Douro and in the region's
landscape, the vineyard is alonside the olive grove and the olive grove
is alonside the vineyard.
The valley, olive trees and olive oil. In a region with very ancient traditions, in addition to viticulture and wine production, we also have to consider the olive groves and olive oil production, which is the most important activity after viticulture and also an important source of complementary income for many wine producers of the region, as it has always been throughout the history of the Douro.
The olive tree is found throught the Douro demarcated wine region. In the great Douro landscapes, the olive tree is also a characteristic element and is always present alongside the vineyards, often centuries-old olive trees, with vineyards and olive groves side by side, sharing the same soil. Mainly there are small scattered olive groves and olive trees that border the vineyards, fields and paths and in addition to their aesthetic value, they are an important element of biodiversity, culture and economy (already since the 18th century) of the region.
The Pintas olive oil is also the indispensable complement to the Wine & Soul's portfolio.
Produced from olive trees over 80 years old that surround the "Pintas" vineyard, in Vale de Mendiz, in the Pinhão river valley, but also from small dispersed olive grove plots. They are traditional olive groves, typical of the Douro region. The olives are predominantely of the cobrançosa, madural and verdeal varieties, harvested by hand between final october and the beggining of November, and during this period, sent every day in perforated boxes to Almendra (where the "CARM-Casa Agrícola Roboredo Madeira" olive oil mill is located), so the olives are pressed and the gentle cold extraction is carried out continuosly, to preserve all the natural quality of the extra virgin olive oil.
Fresh, fruity and spicy. The tasting notes: "Pintas" extra virgin olive oil has an acidity of 0,1%. It has a good aromatic bouquet with a notoriously and pleasantly fruity aroma of medium intensity, a fresh green apple aroma and flavor, dry fruits like almonds and pepper, moderately bitter that does not imposes, in a second moment, pleasant and intense spicy notes appear. It has good persistence. The moderate bitterness and spicyness persistence are also the general characteristics of the quality Douro olive oil.
O Douro para além da vinha. O azeite "Pintas".
Porque nem tudo é apenas vinho no Douro e na paisagem da região, a vinha está a par do olival e o olival a par da vinha.
O vale, as oliveiras e o azeite. Numa região com tradições muito antigas, para além da viticultura e da produção de vinho, existe outra cultura bastante importante que é o caso da olivicultura e a produção de azeite, que é a cultura mais importante logo a seguir à vinha. A oliveira encontra-se em toda a Região Demarcada do Douro, e constitui uma importante fonte de rendimento complementar para muitos produtores de vinho da região, aliás como sempre foi ao longo da história.
Nas paisagens durienses, também a oliveira é um elemento característico e está sempre presente a acompanhar as vinhas, muitas vezes olivais centenários, com vinha e olival lado a lado. Surgem principalmente, os pequenos olivais dispersos e as oliveiras que bordejam as vinhas, os campos e os caminhos. As oliveiras que integram a paisagem duriense e partilham o solo com a vinha, para além do valor estético, são um importante elemento da biodiversidade, da economia (já desde o séc. XVIII) e da cultura da região.
O azeite é também um indispensável complemento do portfolio da casa Wine & Soul.
É produzido a partir das oliveiras com mais de 80 anos que rodeiam a vinha "Pintas", em Vale de Mendiz, no vale do rio Pinhão, mas não só, também a partir de pequenas parcelas de olival mais dispersas. São olivais tradicionais, típicos do Douro. As azeitonas, com predominância das variedades cobrançosa, madural e verdeal, são colhidas à mão entre a última semana de Outubro e o início de Novembro e durante esta época são enviadas todos os dias em caixas perfuradas para Almendra (onde se localiza o lagar de azeite da "CARM-Casa Agrícola Roboredo Madeira"), assim, as azeitonas colhidas num dia, são moídas nesse mesmo dia (e são várias as viagens entre o vale do Pinhão e Almendra), são prensadas e a extração suave é realizada a frio e continuamente, para preservar todos os aromas naturais e garantir a melhor qualidade do azeite.
Fresco, frutado e picante. As notas de prova: o azeite virgem extra "Pintas" tem uma acidez de 0,1%. Tem um bouquet aromático, rico e um sabor evidente a fruta, um agradável frutado, com uma intensidade média, aroma e sabor de maçã verde, amendôa e pimenta, medianamente amargo, fresco e equilibrado, e num segundo momento surge um agradável e intenso picante, com boa persistência. Sabores amargos e picantes moderados embora persistentes que são também uma característica geral dos bons azeites da região do Douro.
Text and photos. Texto e fotografias.
©Hugo Sousa Machado
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