segunda-feira, 4 de maio de 2015

The 2012 Vintage Port (Single Quinta Vintage Port or non classic vintage vs. Classic vintage Port)

 Quinta do Passadouro, Pinhão river Valley (upper Corgo sub-region)  © HSM archives

 
We still have present the enthusiasm generated by the extraordinary, consensual and historical 2011 harvest, the wider vintage declaration ever, when some producers have decided to declare 2012 vintage year:

  • Barão de Vilar 2012 Vintage Port (Barão de Vilar Vinhos)
  • Barros Porto Quinta da Galeira Vintage 2012 (Sogevinus Fine Wines)
  • Borges 2012 Soalheira Vintage Port (Sociedade dos Vinhos Borges)
  • Bulas Port Vintage 2012 (Bulas Family Estates)
  • Burmester Quinta de Arnozelo Vintage Porto 2012 (Sogevinus Fine Wines)
  • Calém Vintage Porto 2012 (Sogevinus Fine Wines) 
  • Churchill's Quinta da Gricha Vintage Port 2012 (Churchill Graham)
  • Cottas Vintage 2012 Port (Quinta de Cottas, Lda.)
  • Croft Quinta da Roêda Vintage Port 2012 (The Fladgate Partnership/Quinta and Vineyard Bottlers, Vinhos)
  • Dalva 2012 Vintage Porto (C. da Silva Vinhos)
  • Dow´s Quinta da Senhora da Ribeira 2012 Vintage Port (Symington Family Estates, Vinhos)
  • Duorum 2012 Vintage Vinha de Castelo Melhor Port (Duorum Vinhos)
  • Fonseca Guimaraens Vintage Port 2012 (The Fladgate Partnership/Quinta and Vineyard Bottlers, Vinhos)
  • Gran Cruz Porto Vintage 2012 (Gran Cruz Porto)
  • Kopke Quinta de São Luiz Vintage Porto 2012 (Sogevinus Fine Wines)
  • Maynard's Vintage 2012 Porto (Barão de Vilar Vinhos)
  • Pacheca Vintage Port 2012 (Quinta da Pacheca, Sociedade Agrícola e Turística)
  • Quinta da Costa das Aguaneiras Porto Vintage 2012 (Quinta da Costa das Aguaneiras, Casa de Mateus)
  • Quinta da Gaivosa Porto Vintage 2012 (Domingos Alves de Sousa)
  • Quinta da Revolta Vintage Port 2012 (Veredas Douro, Soc. Agrícola)
  • Quinta das Carvalhas Porto Vintage 2012 (Real Companhia Velha)
  • Quinta das Lamelas Vintage 2012 Porto (José António da Fonseca Augusto Guedes, Lda.)
  • Quinta de La Rosa Vintage Port 2012 (Sophia Bergqvist, Quinta de La Rosa)
  • Quinta de Ventozelo Porto Vintage 2012 (Gran Cruz Porto)
  • Quinta do Estanho Porto Vintage 2012 (Quinta do Estanho)
  • Quinta do Javali Vintage Port 2012 (Sociedade Agrícola Quinta do Javali)
  • Quinta do Noval 2012 Vintage Port (Quinta do Noval, Vinhos)
  • Quinta do Pessegueiro Porto Vintage 2012 (Quinta do Pessegueiro, Soc. Agrícola e Comercial, Lda.)
  • Quinta do Vale Meão Vintage Port 2012 (F. Olazabal & Filhos)
  • Quinta do Vesúvio Vintage Port 2012 (Symington Family Estates, Vinhos)
  • Quinta Maria Izabel Vintage Port 2012 (Quinta Maria Izabel)
  • Quinta Seara D´Ordens Porto Vintage 2012 (Sociedade Agrícola Quinta Seara D´Ordens)
  • Quinta Vale D. Maria "The Dutch Blend" 2012 Vintage Porto (Lemos & Van Zeller, Lda.)
  • Real Companhia Velha 2012 Vintage Port (Real Companhia Velha)
  • Rozès Vintage 2012 Porto (Rozès)
  • S.J Vintage Port Single Quinta 2012 (Quinta de S. José, João Brito e Cunha, Lda.)
  • Taylor´s Vargellas Vintage Port 2012 (The Fladgate Partnership/Quinta and Vineyard Bottlers, Vinhos)
  • Vallado Adelaide Vintage Port 2012 (Quinta do Vallado - Sociedade Agrícola)
  • Vista Alegre Porto Vintage 2012 (Vallegre, Vinhos do Porto)
  • VZ 2012 Vintage Porto (Lemos & Van Zeller, Lda.)
     In fact this recent decision taken by some Port wine companies represents a non-classic vintage declaration, the origin of vintage Port wines bottled and marketed with the producer´s second label or second brand and also called Single Quinta Vintage Port . We must point out that to declare a vintage in 2012, precisely the year following the huge success of the 2011 harvest, it´s a risky decision

     But then let's take a look at the main characteristics of this Port wine family.
   We are currently witnessing that vintage Port is produced almost every year, at least by some Port wine companies, which marks a quality increase in this type of Port wines that is unanimously recognized and that it´s also a consequence of the winemaking techniques evolution and modernization that occurred in recent decades.

     We must remember that vintage Port wines are always excellent quality and very rare wines (that represent a small percentage of the total Port wine production) that, as a rule, are produced or declared just and on average 3 times per decade. The classical vintages, for which there is a more or less comprehensive natural consensuality on the quality, are bottled and presented with the main label or the main brand of the producing company. See, however, as an illustrative example of an exception to this rule, the recent 2009 vintage, for which there was no such general consensuality, but there were firms that not only declared vintage year, but bottled and presented the wine with the main label of the Port house (the following cases are: Croft, Taylor's, Fonseca, Niepoort and Warre's).

    Nevertheless, there are other years or other vintages where producers who intimately know the characteristics of their terroir and its vineyards (and also of its grape suppliers) and followed the production cycle throughout the year, come to the conclusion that the harvest and the wine are of high quality, although do not reach the quality standard considered for the classic vintages.
    In these situations, there is the option for a non classic vintage declaration, also named a Single Quinta Vintage Port (SQVP) where the wine is bottled, as we wrote above, with the producers second brand or second label.

    As a rule, these wines indicate on the label the designation "Quinta", which indicates the "Quinta" name where the grapes where produced. By comparison a classic vintage indicates on the label the producer´s designation.
    Here too there are exceptions, for those non classic vintages that are not identified with the "Quinta" name on the label, such as "Fonseca Guimaraens Vintage" or "Malvedos Vintage", and even cases of producers bottlers where the mention "Quinta" is always present on the label, whether it´s a SQVP or a classic vintage, as the following examples: " Quinta do Meão "," Quinta Vale Dona Maria, "" Quinta do Passadouro "," Quinta de la Rosa" and "Quinta do Vesúvio".

    The SQVP should not be understood as a lower quality vintage Port because, in fact, is a top quality Port wine.
    It should be also noted that the entity responsible for approving vintage Port wines, the IVDP (The Douro and Port Wine Institute), has exactly the same procedure for both categories of vintage Port we are dealing with, so to say that vintage declaration or not is a decision of the sole and exclusive responsibility of the producer, considering a particular harvest, with high quality grapes of which the best were selected, according to their experience and knowledge. After the harvest, the evolution of these superior quality wines with potential for vintage Port is accompanied to the vintage declaration decision, that should be taken after the submission and approval of the wine sample by the IVDP (between January and the end of September of the 2nd year after the harvest).

    The SQVP is a solution found to solve the problem of harmonizing the marketing of high-quality wines and the vulgarization risk of the vintage category of port, where the producer's prestige is always involved.
    The SQVP also represents a great advantage for the consumer, because they usually have lower prices , there is a large price difference when compared to a classic vintage. It is always a great wine for a considerably lower cost, and this lower cost does not mean lower quality.

     We can point out the following main specific characteristics;
  1. They are less longevity wines, they are drinkable sooner and are more easier to taste, that represente the so called "medium term vintages" and that do not need so much time in the winecellar and even some young wines allow a good tating. They are generally less robust and fresher, when compared to classic vintages.
  2. They have a more obvious and sharper elegance;
  3. Some are less tannic and with soft tannins;
  4. They are concentrated wines, full-bodied and inky, with a dark purple color;
(please send further relevant information to: ptopwine@gmail.com)


O Porto Vintage 2012 
  (Single Quinta Vintage Port (SQVP) ou vintage não clássico vs. vintage clássico)

    Temos ainda presente o entusiasmo gerado pela extraordinária, consensual e histórica colheita de 2011, a declaração vintage mais alargada de sempre, quando algumas casas produtoras tomaram a decisão de declarar vintage no ano de 2012:
·         
Na realidade esta recente decisão assumida por alguns produtores trata-se de uma declaração vintage não clássica, na origem de vinhos do Porto vintage engarrafados e comercializados com o 2.º rótulo ou 2.ª marca da casa produtora ou também denominados Single Quinta Vintage Port. Refira-se que declarar um vintage em 2012, precisamente no ano imediato ao sucesso da colheita de 2011, não deixa de ser uma decisão arriscada.

Mas vejamos então as principais características desta família de vinhos do Porto.
Assistimos actualmente, a vintages produzidos quase todos os anos, pelo menos, por alguns produtores, o que assinala um aumento da qualidade dos vinhos do Porto desta categoria, reconhecida unanimemente que é também uma consequência da evolução das técnicas de vinificação ocorridas nas últimas décadas.
Recordamos que os vinhos do Porto vintage são sempre um produto raro (corresponde sempre a uma pequena percentagem da produção total de vinho do Porto) de excelente qualidade que, por regra, é produzido ou declarado apenas e em média 3 vezes em cada década. Nas colheitas clássicas, em que existe uma consensualidade natural mais ou menos abrangente quanto à qualidade do vinho, os vintages são apresentados com a principal marca ou o principal rótulo da firma produtora. Veja-se, no entanto, como exemplo ilustrativo de uma excepção a esta regra a recente colheita de 2009, em que não houve a tal consensualidade geral de que falamos, mas houve firmas que não só declararam ano vintage, mas engarrafaram e apresentaram o vinho com o principal rótulo da Casa (são os seguintes casos: Croft, Taylor´s, Fonseca, Niepoort e Warre´s).
Todavia, existem outros anos ou outras colheitas em que os produtores, que conhecem intimamente as características dos seus terrenos e das suas vinhas (e dos seus fornecedores) e acompanharam o ciclo produtivo ao longo de todo o ano, chegam à conclusão que a colheita e o vinho são de alta qualidade, apesar de não atingirem o padrão qualitativo considerado para os vintages clássicos.
Nestas situações, surge então a opção por uma declaração vintage que está na origem a vintages não clássicos ou single quinta vintage ports (SQVP), em que o vinho é engarrafado com a 2.ª marca ou o 2.º rótulo da casa produtora.
Como regra, estes vinhos apresentam no rótulo a designação “Quinta”, que indica o nome da quinta onde foram produzidas as uvas a partir das quais foi produzido. Um vintage clássico apresenta no rótulo a designação da casa produtora.
Também aqui existem excepções constituídas por vintages não clássicos que não são identificados com o nome da “Quinta” rótulo, como por exemplo, “Fonseca Guimaraens Vintage ” ou “Malvedos Vintage”, e ainda os casos dos produtores engarrafadores que referem sempre o nome “Quinta” no rótulo, quer se trate de SQVP ou vintage clássico, como são exemplos, “Quinta do Vale Meão”, “Quinta Vale D. Maria”, “Quinta do Passadouro”, “Quinta de La Rosa”, “Quinto do Vesúvio”.
O SQVP não deve ser entendido como um vintage de qualidade menor, porque, de facto, é um vinho do Porto de qualidade superior.
Refira-se também que na entidade responsável pela aprovação dos vinhos do Porto vintage, o IVDP (Instituto dos Vinhos do Douro e Porto), o procedimento é exactamente o mesmo para as duas categorias de Porto vintage que estamos a tratar, o mesmo será dizer que a declaração ou não é uma decisão da única e exclusiva responsabilidade do produtor que, em determinada colheita, com uvas de grande qualidade, das quais selecionou as melhores para os lotes, de acordo com a sua experiência e conhecimento. Após a vindima, a evolução destes vinhos com potencial qualidade para vintage é acompanhada para a decisão de declaração que deve ser tomada depois da submissão e aprovação da amostra pelo IVDP (entre Janeiro e fim de Setembro do 2.º ano após a colheita).
O SQVP é uma solução encontrada para resolver o problema de harmonizar a comercialização de vinhos de grande qualidade e a vulgarização desta categoria de vinho do Porto, em que o prestigio do produtor está sempre envolvido.
O SQVP representam uma óptima vantagem para o consumidor, desde logo porque normalmente são vinhos mais económicos, com uma diferença de preço grande quando comparado com um vintage clássico. É sempre um excelente vinho por um custo consideravelmente menor, sendo que este custo mais baixo não significa uma qualidade inferior ao vintage clássico.

Como características especificas apontam-se as seguintes:
  1. São vinhos com  menor longevidade, bebíveis mais cedo e com maior facilidade de prova, são os chamados "vintages de médio prazo", que não precisam de tanto tempo em cave e alguns permitem mesmo boa prova quando novos. São, regra geral, menos robustos, mais frescos e elegantes, quando os comparamos com os vintages clássicos;
  2. Têm uma elegância mais evidente e mais acentuada;
  3. São vinhos concentrados, encorpados e retintos, com uma côr púrpura escura.