terça-feira, 14 de março de 2017

Port wine in european menus: 1884 - 2016



    It takes place in the entrance of the IVDP, the interesting, curious and original exhibition "Port wine in European menus 1884 - 2016", organized by the Douro and Port Wine Institute  and the Portuguese University School of Arts (Porto).
    In addition to the ever present aspect of the artistic and aesthetic conception of the menus presented, Port wines from the main producing houses are a reference, associated with other great wines of the world, there is also the perspective of Port wine as a culinary ingredient in international cuisine.

    From the exihbition presentation leaflet text:

    "The Appreciation for drinking Port wine, expressly presented in the menus, was not confined to the Portuguese and Brazilian nineteenth and twentieth centuries reality, because during this period Port wine is included in several of these European documents.
     Port wine is presented in the menus developed for the most important official English events, namely the Royal Family and the ceremonies related to the Windsor, as well as various civil and military institutions. Toasting with Port wine also became a markdly English gesture.
    The mention of Port wine from some of its main producing houses is evidenced in this documentary tipology, both at home and abroad. In the menus we have, among others, names such as Fonseca Guimaraens, Dow, Warre, Noval, Ferreirinha, Ramos Pinto, Portal, Graham or Taylor. (...)".




 O vinho do Porto em menus europeus: 1884-2016

    Realiza-se no edifício do IVDP (Instituto dos vinhos do Douro e Porto), a interessante, curiosa e original exposição "O vinho do Porto em menus europeus: 1884 - 2016", organizada pelo próprio Instituto e pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa (Porto).

    Para além da sempre presente vertente de concepção artistica e estética destes documentos e da referência aos materiais utilizados, os vinhos do Porto das principais casas produtoras são referência, associados a outros grandes vinhos do mundo, também existe a perspectiva do vinho do Porto como ingrediente culinário na cozinha internacional.

    Do texto do folheto de apresentação da exposição:

    "O apreço por beber vinho do Porto, apresentando-o expressamente nos menus, não se cingiu somente à realidade portuguesa e brasileira dos séculos XIX e XX, pois durante este período esta bebida é incluída em diversos destes documentos a nível europeu.
    O vinho do Porto encontra-se presente nos menus da Familía Real e das cerimónias relacionadas com os Windsor, bem como de diversas instituições civis e militares. Brindar com vinho do Porto tornou-se também um gesto marcadamente inglês.
    A menção ao vinho do Porto de algumas das suas principais casa surge evidenciada nesta tipologia documental, tanto em termos nacionais como no estrangeiro. Nos menus expostos, deparamo-nos, entre outros, com nomes como Fonseca Guimaraens, Dow, Warre, Noval, Ferreirinha, Ramos Pinto, Portal, Croft, Graham ou Taylor. (...)".

©HSM

quarta-feira, 8 de março de 2017

14.ª Essência do Vinho Porto

A fortified tour and many good distractions




    The end of February in Porto is always a perfect opportunity to get to know and taste many good wines from Portuguese producers (and others of course), many presented by the producers themselves, not only in the “Essência do Vinho” this year’s edition, in Palácio da Bolsa, announcing 3,000 wines and 350 producers, but also taking advantage of the "Simplesmente Vinho", an "independent and alternative" event this year in its 5th edition, which takes place at a short distance (in the warehouses of the Casa do Cais Novo) and on the same date.

    In any case, too many good wines and so little time...

    In order not to make this experience too intense, of course the ideal would be to visit these events in more than just one day, but to make the most of the available time, my advice is to predefine a purpose (to taste, for example, fortified wines, sparkling wines, new releases, wines or producers that we do not yet know or regions that we know less well, special categories, etc.).

    An intense wine tasting afternoon, but there’s always many many more wines that certainly deserved our attention, at least until the next opportunity.

    The wines tasted:



Uma visita fortificada com muitas distracções


    O final do mês de Fevereiro no Porto é sempre uma oportunidade perfeita para conhecer e provar muitos vinhos de produtores portugueses (e não só), muitos apresentados pelos próprios produtores, não só na edição da Essência do Vinho, no Palácio da Bolsa, que anuncia 3.000 vinhos e 350 produtores, mas também aproveitando a realização do evento “Simplesmente Vinho”, manifestação “independente e alternativa” este ano na 5.ª edição e que ocorre a curta distância (nos armazéns da Casa do Cais Novo) e na mesma data.

    Em todo o caso, demasiados vinhos bons e tão pouco tempo…

    Para não tornar esta experiência menos intensa, claro que o ideal seria reservar mais do que apenas um dia, mas para aproveitar melhor o tempo disponível, o meu conselho é definir previamente um propósito (por exemplo, vinhos fortificados, vinhos espumantes, novos lançamentos, vinhos ou produtores que ainda não conhecemos ou regiões que conhecemos menos bem, categorias especiais, etc.).

    Uma tarde intensa de provas, com a certeza de que ficam sempre muitos vinhos que mereceriam a nossa atenção, pelo menos até à próxima oportunidade.


Os vinhos provados:


IVBAM (Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira);
The friendly representatives of the IVBAM at the EV, joined the tasting which started with Justino's Madeira Verdelho 10 Year Old, Henriques & Henriques Boal 10 Year Old, Justino's Malvasia 10 Year Old and the Madeira wines by Ricardo Diogo Freitas, Barbeito 10 years Malvasia (which distinguished itself from the other 10 years Malvasia proposals, being more intense and aromatic, perhaps the Malvasia de São Jorge) and Barbeito 30 years Malvasia "Vó Vera" (in the EV top 10 of the Portuguese wines).

As simpáticas representantes do IVBAM na EV, juntaram-se à prova, que começou com Justino’s Madeira Verdelho 10 Year Old, Justino’s Boal 10 Year Old, Henriques & Henriques Boal 10 Year Old, Justino’s Malvasia 10 Year Old e os vinhos Madeira de Ricardo Diogo Freitas, Barbeito 10 anos Malvasia (distingue-se das propostas 10 anos Malvasia de outros produtores, por ser mais intenso, talvez da Malvasia de São Jorge) e o Barbeito 30 anos Malvasia “Vó Vera” (no top 10 dos vnhos portugueses da EV este ano).

Madeira Wine Company,  Blandy´s;
Blandy’s Sercial 10 Years, Blandy’s Malvasia 10 Years, Blandy’s 2008 Harvest Malvasia, Blandy’s Terrantez 20 Years (um dos meus favoritos) e o frasqueira Blandy’s Verdelho 1979 (em 2016, ganhou o Madeira Trophy do Wine & Spirit Competition).



From the Madeira wines magic to the Douro wines...

Da magia dos vinhos da ilha da Madeira para o Douro…

Quinta da Romaneira (Douro);
Sino da Romaneira branco 2015, Quinta da Romaneira Reserva branco 2015, Quinta da Romaneira rosé 2015 (Tinta Roriz e Touriga Francesa), R de Romaneira tinto 2013, Quinta da Romaneira tinto 2012 (Touriga Nacional, Touriga Francesa e Tinto Cão, com várias classificações superiores a 90/100 pts., em revistas internacionais), Quinta da Romaneira Touriga Nacional, Quinta da Romaneira Syrah, Quinta da Romaneira Petit Verdot (vinho monocasta PV, que penso ser experiência única no Douro e o resultado da visão descomplexada de António Agrellos quanto à utilização de castas estrangeiras no Douro) e Quinta da Romaneira Reserva tinto 2012.
Quinta da Romaneira LBV 2012 unfiltered, Quinta da Romaneira Tawny 10 anos e Quinta da Romaneira vintage 2011.

Caves Transmontanas;
Os vinhos espumantes DOC Douro Vértice, do melhor que Portugal produz nesta categoria: Vértice Cuvée, Vértice Millésime (delicioso), Vértice Gouveio (fresco e muito elegante), Vértice Chardonnay e o mais recente Vértice Pinot Noir.

Quinta do Vallado;
Vallado Prima (100% Moscatel Galego), Quinta do Vallado Reserva Branco, Quinta do Valado Tinta Roriz e Quinta do Vallado Touriga Nacional.
Vallado Adelaide Vintage Porto 2014.

Quinta Vale D. Maria;
Quinta Vale D. Maria tinto 2012 (93/100pts Wine Enthusiast)

Quinta de Foz de Arouce (Beiras);
Vinhos da região das Beiras: Quinta de Foz de Arouce tinto 2012 e Quinta de Foz de Arouce Vinhas Velhas de Santa Maria 2013 (um grande vinho), vinhos diferentes com um carácter muito próprio.

Quinta da Touriga Chã (Douro);
Puro Quinta da Touriga tinto 2013 e Quinta da Touriga Chã tinto 2013.



Caminhos Cruzados (Dão);
Os vinhos deste muito recente projecto do Dão; Titular Colheita branco 2015, Titular Encruzado e Malvasia Fina 2015, Titular Encruzado 2014, Titular Alfrocheiro tinto 2014 (impressivo e com carácter), Titular Jaen tinto 2014 (equilibrado, fino e elegante), Titular Touriga Nacional 2013 (fresco e com as notas florais típicas da casta), Titular Reserva tinto 2013 (com Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz, complexo, suave e elegante).

Niepoort (Douro);
Apresentados por Nick Delaforce, Redoma branco 2015 e Tiara branco 2015, antes dos fortificados, Niepoort Moscatel do Douro (extraordinário e original), Niepoort 10 Years Old White e Niepoort Vintage 2015 "cask sample". Parece que a decisão está tomada na Niepoort quanto à declaração da colheita de 2015 como vintage clássico.



Churchill Graham (Douro);
Churchill's 10 Years Old Tawny (com o estilo mais seco da Churchill's), Churchill's 30 Years Old Tawny (lançado recentemente), Churchill's Quinta da Gricha Vintage Port 2013 e Churchill's Vintage Port 2014 (também lançado no final do ano passado).

Wine & Soul (Douro);
Manoella tinto, Quinta da Manoella VV tinto e Pintas Tawny 10 anos.

Susana Esteban (Alentejo);
Outra aventura recente nos vinhos do Alentejo; Aventura branco 2015 e Aventura tinto 2015 (frutado, suave e polido).



Quinta de São José (Douro);
Os vinhos de João Brito e Cunha; Flôr de S. José branco 2015, Quinta de S. José tinto 2014 e S.J Vintage Port Single Quinta 2012.

©HSM