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At its second meeting on last 25 July 2024 (after a lack of consensus at the first meeting), the Interprofessional Council of the IVDP (Port and Douro Wines Institute) approved the 2024 annual harvest announcement: the total quantity of grape must that each producer is authorised to transform into Port wine this year will be 90.000 barrels (of 550 litres), equivalent to 67.5 million kilos of grapes, which represents a cut of 14.000 barrels compared to the figure approved in 2023. This is the second lowest production of the 21st century or one of the lowest in three decades.
The definition of ‘Benefício’ (literally “Benefit”), the award criteria and the factors to be considered, here: The annual Beneficio and Port wine.
The Interprofessional Council is the IVDP body that represents the interests of production and trade, the public interest (the State) and consumers. Once the proposals from production (99.000 barrels) and trade (81.000 barrels) had been presented for negotiation, a vote was taken in which a proposal of 90.000 barrels was approved by a majority, which resulted from the harmonisation and attempt to bring these two interests closer together and would be the final figure.
This figure resulted from the consideration of various factors and interests of the different sectors, such as:
- Port wine sales figures, which are decreasing;
- Companies' Port wine stocks, as wineries still have a large stock as a result of the previous abundant harvest and the past vintages, which resulted in a surplus of wine;
- This year's harvest forecast, which all indications suggest that will also be a considerable one, creating difficulties in managing wine stocks and the consequent fall in the price of grapes and wines;
- Market trends and the reduction in Port wine consumption worldwide, with direct consequences for exports;
- The effects of the inflationary crisis;
- The difficult situation of the demarcated Douro region winegrowers,
whose main source of income is the ‘Benefício’, which they have been losing over
the years as the price paid for their grapes has not kept up with the huge
increase in production costs and oversupply, and in years when the production
is highest, they may not have and often do not have anyone interested in buying the grapes.
O Benefício no Douro para a vindima 2024: 90.000 pipas, uma diminuição na quantidade autorizada de vinho do Porto.
Foi aprovado pelo Conselho Interprofissional do IVDP (Instituto dos Vinhos do Douro e Porto), em segunda reunião realizada no dia 25 de Julho (depois da falta de consenso na primeira reunião), o Comunicado de Vindima 2024: a quantidade total de mosto que cada produtor está autorizado a transformar em vinho do Porto para o corrente ano será de 90.000 pipas (de 550 litros), equivalente a 67,5 milhões de quilos de uvas, valor que representa um corte de 14.000 pipas em relação ao valor aprovado em 2023. É a segunda produção mais baixa do século XXI ou uma das mais baixas em três décadas.
A definição de “Benefício”, os critérios de atribuição e os factores a considerar, aqui: O Benefício anual e o vinho do Porto
O Conselho Interprofissional é o órgão do IVDP que representa os interesses da produção e do comércio, o interesse público (o Estado) e os consumidores. Apresentadas a negociação as propostas da produção (99.000 pipas) e do Comércio (81.000 pipas), houve uma votação em que foi aprovada por maioria uma proposta de 90.000 pipas, que resultou da harmonização e tentativa de aproximação destes dois interesses e seria o valor final.
Este valor resultou da consideração de vários factores e interesses dos vários sectores, como:
- Os dados das vendas de vinho do Porto, que está em queda;
- Os stocks de vinho do Porto das empresas, as adegas ainda estão com um grande stock em consequência da abundante colheita do ano passado e das últimas vindimas que originou um excedente de vinho;
- A previsão da colheita deste ano, que tudo indica seja também uma colheita considerável, criando dificuldades em gerir os stocks e a consequente baixa do preço da uva e dos vinhos;
- As tendências do mercado e a redução do consumo de vinho do Porto a nível mundial, com consequências directas nas exportações.
- Os efeitos da crise inflacionista;
- A difícil situação dos viticultores da região demarcada do
Douro, que têm no “Benefício” a principal fonte de rendimento, que têm vindo a
perder ao longo dos anos, uma vez que o preço pago pelas uvas não acompanhou o
grande aumento dos custos de produção e o excesso de oferta e com anos com
produções de grande quantidade, podem não ter e muitas vezes não têm quem lhes compre as uvas que
produzem.
©Hugo Sousa Machado
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